ATIVIDADES EM ACADEMIA


Ritmo e musicalidade.

- A música é de fundamental importância para uma aula de ritmos.
- É responsavel pelo fornecimento do tempo para a realização dos movimentos.
- Influencia diretamente na intensidade, no estilo da aula, na alegria e na motivação.

Musicalidade:

Compasso:
- Unidade métrica em que se divide uma música
- Formado por tempos agrupados:
  . Binário à 2 tempos
  . Ternário à 3 tempos
  . Quaternário à 4 tempos
- o 1º tempo de daca compasso é o mais forte e é chamado de acento métrico

Oito:
- Combinação de 4 compassos binários ou de 2 quaternários = 8 tempos
- Nomenclatura usada em aulas de dença e de academia
- Não existe na teoria musical, mas é usada para facilitar a montagem de coreografias e exercícios

Batimento (Pulsação):
- Conjunto de batidas constantes da música
- De acordo com a proximidade das mesmas provoca o andamento (velocidade)
- Quanto mais próximas estiverem as batidas, masis rápida será a música
- Medido através do número de batidas da música por minuto (BPM)

Frase musical:
- Relacionada com a melodia
- É uma idéia com início, meio e fim
- A cada mudança de frase misical ocorre alguma modificação na música – entrada de instrumento, voz do cantor, batidas mais fortes ou mais suaves, etc.
- Geralmente nos últimos 4 tempos da frase ocorre o que chamamos de “virada da bateria”
- Música dance, tecno, disco, house, possuem uma tendência a terem 32 tempos (4 oitos) = 32 counts

A música deve ser usada em uma aula de uma forma harmoniosa e fluente.
É importante a montagem da aula com os “oitos” bem encaixados. Dessa forma a aula não precisa ser contada o tempo todo tornando-a mais prazeirosa.
Caso contrário afica parecendo que algo está fora do lugar e o aprendizado e encaixes coreográficos ficam mais difíceis.

Treinamento anaeróbio:

- O trabalho anaeróbio é absolutamente necessário para obtermos picos mais elevados na nossa aptidão física
- Melhora a manutenção do VO2 Max em atividades de intensidade crítica (85 a 95% FC Max)
- Atividade de grande intensidade e curta duração
- Recomendado não mais que 2 ou 3 vezes por semana
- Pecuperação para esse treino é muito importante

Diferenças principais entre as metodologias de ciclismo indoor: RPM, JG Spinning e Bike Indoor

Bike Indoor à É uma aula genérica onde cada professor cria a sua. A grande desvantagem é a falta de segurança de administração de uma boa aula, pois não existe parâmetro. Busca-se uma melhora no desempenho do atleta simulando corridas de alta e baixa intensidade.

JG Spinning à Possui uma metodologia determinada e o professor tem que ser habilitado e possuir o Black Card. Com isso se tem a certeza de que a aula é de qualidade seguindo um programa já testado. Prioriza-se a utilização da mente na orática

RPM à É um método da Bodysystems e também possui uma metodologia própria sendo pre coreografada e o professor também tem que ter certificado específico. Com isso ocorre a redução do risco de lesões.

Top Ride à É um programa de ciclismo inddor da Radical Fitness (Fit Pro), que juntamente com outras modalidades completam os 8 programas de pré coreografados.

No geral, as aulas de cilclismo indoor possuem os objetivos de promoverem um treinamento cardiovascular realizado sobre bicicletas estacionárias onde o percurso a ser seguido é baseado em ZONAS DE ENERGIA específicas que são escolhidas previamente pelo instrutor.  O foco do trabalho é anaeróbio.

Necessitam de atenção quanto ao uso adequado do equipamento e de movimentos e possibilitam uma maior facilidade de socialização entre os praticantes por serem aulas realizadas com turmas em genal numerosas onde todos tentam atingir a finalidade da aula de forma conjunta.

Em cada modalidade de ciclismo indoor existe a possibilidade de aulas mais ou menos intensas de acordo com o adiantamento da turma e o programa utilzado pelo professor.

Princípio da perna pronta (PPP):
O subir e descer da plataforma do step deriva do ato de andar, devendo a combinação de passos que formam a coreografia respeitar preceitos mecânicos básicos de tal ato.
O PPP, portanto, é o encadeamento entre os passos e deverá evitar que os praticantes utilizem habilidades não naturais.

Como introduzir os pré-passos numa coreografia de Step.
Pré-passos são os passos preparatórios, movimentos que vão sendo ensinados aos alunos para gradualmente serem unidos formando um passo da coreografia. Pode ser introduzido numa coreografia de step uma vez que esses movimentos podem ser ensinados separadamente até mesmo fora da plataforma para depois serem usados. Ex: Pisar no step e chutar, pisar no step e dobrar o joelho, etc.

O professor  quando for ensinar a coreografia, após ter ensinado esses pré-passos, deve avisar em voz alta qual o próximo passo vai fazer parte da coreografia.

Bodysystems

1 – Bodypump à Maneira mais rápida do universo de entrar em forma.
Entre uma musculação e uma ginástica localizada. Utiliza barras e anilhas.

2 – Bodyattack à Ginástica aeróbica com saltitamentos.

3 – Bodycombat à Descubra o seu guerreiro interior.
Combates aeróbicos (simulações)

4 – Bodyjam à Explosão interior que agita seu corpo.
Ritmos dançantes.

5 – Bodystep à Coreografados, porém mais preocupado com o condicionamento físico. É mais intensa e menos complexa que o steo normal.

6 – Bodybalance à Mente sã e corpo sarado.
Aula de condicionamento postural. Envolve a Ioga, Taichi, Pilates. Técnica Zem de relaxamento.

7 – Bodyvive à Aula com bolas e elásticos. Trabalho mais para pessoas acima dos 40, sedentários, iniciantes, grávida, etc. (alguma limitação).

8 – RPM à Ciclismo indoor.

9 – Power jump à Aula com mine trampolim. Não se usa o termo pular no trampolim e sim empurrar o trampolim. Pede-se para o aluno não ficar saindo do trampolim para água ou banheiro, pois pode ficar um pouco “tonto” antes da finalização da aula caso saia andando. Deve-se urinar antes da aula, pois dá muita vontade.

10 – Power pool à Hidroginástica.

11 – Core 360° à É um treinamento funcional para vários esportes, sendo mais individualizadas e vendidas para o personal e não para a academia como as outras.

A 1,5,7,8,9 precisam de material.

Todos os bodys foram criados na Nova Zelândia. É criado, testado, pesquisado, etc e é mundial.

Os Powers seguem os mesmos moldes, mas foram feitos no Brasil e por enquanto só existe na América Latina.

O Core 360° também é do Brasil. Core vem de centro, coração, relacionado a estabilizadores, trabalha com atletas.

Na Bodysystems existe o work shop de 3 em 3 meses em que os professores se encontram para aprender as novas coreografias.

JUMP

Jump Kids à 100% para crianças (de 7 a 11 anos).

Aulas apresentadas na escola e não em academias para que as crianças identifiquem a modalidade quando crescerem e buscarem a atividade nas academias.

Brasil à Jump Fit 2000
Jump Class à 2002
Power Jump à 2004

Estrutura:
- Aula fácil
- Divertida
- Pré coreografada
- Duração máxima de 50 min
- Material à Mini trampolim

Recomendação:
- Não usar halter ou caneleira, pois possuem aceleração diferente do nosso corpo causando lesões em 1 mes.

Obs: No power jump a duração de uma coreografia é de 3 meses e no jump class apesar de pre coreografada, essa pre coreografia é uma sugestão e o professor possui mais liberdade e existem as aulas em blocos.

Estrutura da aula:
- As 2 primeiras músicas são usadas para o aquecimento e a adaptação ao tranpolim. Inicia-se o aquecimento no chão.
- As outras 8 músicas vão ter exercícios variados de acordo com cada tipo de aula.

Aquecimento
Preparação
1º pico
Equilíbrio
Pliometria
Coordenação 1
Coordenação 2
2º pico
Volta à calma
Abdominais

Obs: O exercício abdominal puro não é necessário, pois o abdome é trabalhado durante a aula, mas por uma querstão comercial é válido devido à cultura. A volta a calma é feita como um aquecimento ao contrário.

Regras:
- Não descer da cama elástica, pois cada subida é uma nova adaptação
- Levar e deixar perto uma garrafinha de água e uma toalha
- Urinar antes da aula
- Traje à Homens com cueca ou sunga embaixo do short e mulheres com top bem justo
- verificar o solado do tenis para evitar pedrinhas
- Usar o calcanhar como zona de impacto

O aluno não deve pular e sim empurrar o tranpolim para baixo e este o impulsionará para cima.

Diferencial em relação às outras atividades:
-  Prevenção da osteoporose (Impacto Epifisário) à O impacto é reduzido em 70% no trampolim.
Para o crescimento da criança é necessário esse impacto para estimular as epífises. Nos adultos não ocorre mais o crescimento, mas com o impacto ocorre estímulo para remineralização. Para pessoas já com osteoporose, a atividade é contra indicada, pois já existe, nesse caso , uma fragilidade.

Auxílio no combate à celulite (Drenagem linfática) à assim como na drenagem linfática, ocorre uma compresão na musculatura por contração estimulando a circulação linfática.

Fisiologicamente em 45’ se tem os mesmos benefícios que uma corrida de 10 Km sem tanto impacto.

Contra indicações:
- Labirintite
- Osteoporose
- Lesões de joelho e tornozelo
- Hérnias de disco
- Gravidez

Adaptação ao tranpolim: 3 fases
- Irradiação à Movimentos grosseiros e descordenados
- Concentração
- Automatização à Movimentos limpos e naturais ( 10 a 12 aulas – 2 a 3 meses).

A vantagem da precoreografia em relação às aulas em blocos é o sentimento em relação à aula (música).

Vantagens:
- Propriocepção
- Equilíbrio
- Etc

Calçados apropriados:
- Solado duro
- Aderência
- Estabilidade

Por segurança não se deve fazer aula sem calçado por causa das molas do mini trampolim.

As aulas deven ser como uma festa:
- Coordialidade
- Atenção
- Alegria
- Entusiasmo
- Pontualidade
- Comprometimento